De que se queixa o poeta
nas noites de insônia?
Das palavras soltas
Dos versos perdidos
Das rimas que se perdem
Dos sonhos mal resolvidos
De que se queixa o poeta
em desespero?
Do cantar mudo
Dos sons das palavras
Das melodias perdidas no arco-iris
De que se queixa o poeta
num lamento?
Da tortura
Da vingança
Do absurdo
Dos lábios pintados de mentiras
De que se queixa o poeta?
Se faz da vida poesia,
ritmos, riscos, quadras e movimentos
Se faz da vida cantigas,
abraços e toque de lábios
((Myriam Valentina))
Nenhum comentário:
Postar um comentário