Hoje cai do colo
Pisei em molduras de vidro
Refletidas como mosaicos quebrados
Rasgou-se o silêncio com palavras
Invariavelmente a bala tem que acertar alguém
Formas ditas em olhares
Violando o solo, gotas desabam dos meus olhos
Volto a olhar para trás apagando passos
Memórias contidas em recipentes transparentes
Andei muito tempo enclausurada
Mera expectadora de mentiras vividas
Passo o dedo no pó do tempo
Antigas fotografias, pedaços de pessoas
Distendem-se e desaparecem
Minha presença se torna finita e efémera
Vejo a sombra elíptica da noite que está a meu lado.
~Myriam Valentina~
Pisei em molduras de vidro
Refletidas como mosaicos quebrados
Rasgou-se o silêncio com palavras
Invariavelmente a bala tem que acertar alguém
Formas ditas em olhares
Violando o solo, gotas desabam dos meus olhos
Volto a olhar para trás apagando passos
Memórias contidas em recipentes transparentes
Andei muito tempo enclausurada
Mera expectadora de mentiras vividas
Passo o dedo no pó do tempo
Antigas fotografias, pedaços de pessoas
Distendem-se e desaparecem
Minha presença se torna finita e efémera
Vejo a sombra elíptica da noite que está a meu lado.
~Myriam Valentina~
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