A vida não é o que pensamos
Nos extremos das esquinas
Perdemos nosso senso
Escondendo nossas confissões
Imitamos posturas com charadas
Não se cativa quem não quer ser cativado
É como dançar onde as estrelas perdem o brilho
É como andar nas nuvens com a mente fantasiosa
Que se perder num conto de fadas e borboletas
Passamos as noites cantando nosso medos
Empilhando pacotes de repetições
Num silencio feroz olhamos a distante fronteira
Prisioneiros dentro de trincheiras
A lembrança vaza das veias
E continuamos construindo mentiras
Numa reprimida indiferença
Dizemos palavras que não são ouvidas
~Myriam Valentina~
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