VORAZ-CIDADE
Com voracidade latente
De planta carnivora; agita-se, espera impaciente
Nos sensiveis pelos espreita tua presa
Abre-se como forma latente de sua natureza
Sente que chega ao miolo desvendando todas as nuanças
de agonia, prazer, desejo e fome
Qual mosca incauta a penetra, devora seus sentidos
Se farta numa paixão acessa e incontida
Sente o perigo e o afago porque se despe completamente
E a possui inteiramente sem vergonha, sem medidas
Em plena sintonia
E morre no nectar quente de doces cheiros
Porém em alegria, totalmente em gozo, totalmente amante
..Incautos somos neste jogo onde tudo é permitido
Desejos, sofreguidão e gritos de prazer alucinante
((Edgar Alejandro)) (( Myriam Valentina))
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